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sábado, 4 de fevereiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA FORMAÇÃO DO CIDADÃO.

Vivemos hoje num mundo dominado pela velocidade onde coisas acontecem muito mais rápido do que algumas décadas atrás. Tudo isso graças às descobertas científicas e ao desenvolvimento tecnológico que, concomitantemente, acarretam transformações tanto nas estruturas como nas relações e valores sociais.


A família dentro deste contexto não poderia se apresentar diferente. Basta olhar para a História que vamos constatar as mudanças pelo qual ela passou. Hoje existem muitos modelos de organização familiar, que torna-se difícil estabelecer padrões e, isso dificulta estabelecer novos conceitos.


Atualmente a gênese da família independe do referendo institucional. A união de pessoas é mais aberta, ou seja, não precisa autorização nem do sagrado, nem do profano, é mais um "acordo" entre as partes. Tal união implica responsabilidades da convivência comum: o sustento, a criação e educação dos filhos, e de outros que de alguma maneira dependem desta união.


E é justamente da responsabilidade que se tem sobre àqueles que nos são dependentes que vamos refletir agora. Porque pouco importa o modelo familiar, mas os valores sociais e humanos positivos que se tem por obrigação semear entre os nossos. Isto é, além de proventos materiais, também aqueles que servem para o alicerce do caráter e da personalidade.


Se é difícil amar o próximo como a si mesmo, vamos começar devagar, vamos respeitar os direitos do outro para, também, sermos respeitados. Implica dizer que ao mesmo tempo que se deve respeitar os direitos humanos e as instituições legais luta-se, também, para defendê-las das arbitrariedades, das injustiças e do descaso. Imagine que neste momento pessoas estão sendo vítimas dessas coisas.


Se é verdade que o mundo está cheio de drogas, violência e miséria, também é verdade que se estivermos unidos na luta para à solução dos problemas, com objetivos comuns, podemos senão acabar pelo menos abrir caminho na direção da solução de muitos.


Escola, comunidade e família podem não ser a mesma coisa, mas fazem parte da mesma realidade, por isso, é que se deve estar sempre fazendo a ponte de ligação para o tráfego de informações, experiência e sugestões que nos ajudem a entender melhor o sistema para transformá-lo.


Nossas crianças não precisam de exemplos petrificados, nem de espelhos alheios, elas precisam é ser ouvidas, interagir, participar com a família, com a comunidade, com o país e o mundo. Pois, é justamente participando das questões que se constrói o caráter e a personalidade de futuros cidadãos. Se não lhes dermos a oportunidade para este engajamento sadio em grupos de ação, se não lhes dermos "motivos" para lutar por um mundo melhor, corre-se o risco de vê-los em grupos delinquentes, rebeldes sem causa, dependentes de substâncias alienadoras, idiotizados pela falta de discernimento.


Coisa ruim anda junto com coisa ruim: droga com tráfico, tráfico com violência, violência com prostituição, prostituição com doença, doença com abandono, abandono com falta de educação, falta de educação com miséria, miséria com analfabeto político, analfabeto político com idiotice.


Coisa boa anda junto com coisa boa: meu pai, minha mãe, meus irmãos, minhas boas amizades, meus mestres e eu.


De João Pinheiro Neto.







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