
Observando o desenrolar da serpente
Abrindo as portas do vácuo
Dos horizontes que já não possuo
Aqui estou novamente
Desenrolando os cabelos do pente
Mirando-me no espelho quebrado
Com um olho no canto molhado
Aqui estou novamente
Homem da palavra dormente
Mulher de sonhos passados
Em trovas de meninos alados
Aqui estou novamente
Perto do logos demente
Das razões sem sonhos
Dos pensamentos estranhos...
Deixa-me sonhar.
De João Pinheiro Neto
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